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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Super BENFICA!

E porquê dizer agora 'super' quando o é sempre?
Em geral é sempre por todas as razões e mais uma, mas hoje acrescentam-se mais duas razões em particular.

A primeira grande razão em particular tem a ver com o jogo de ontem, 3.ª feira, 22 de Novembro de 2011, para a Champions League contra o Manchester United.
O jogo de Old Trafford terminou empatado. 2-2, foi o resultado.
Ok, foi só um empate e um empate não passa de um empate, pode dizer-se (provavelmente serão os mesmos que há uns anos atrás enalteceram e glorificaram o empate de Mourinho - quando treinava uma outra cor - nesse mesmo estádio, contra essa mesma equipa)... Mas não! Foi um empate com sabor a vitória. É que do outro lado, estava "" uma das 5 melhores equipas do Mundo e, muito para além disso, o Benfica jogou de igual para igual, com segurança, com maturidade, com grandiosidade. Uma exibição à Benfica "europeu".
Este
BENFICA pode dar, e vai dar-nos, muitas alegrias.
Este próximo sábado será já mais uma, diante do nosso eterno rival.

Agora vamos à segunda 'grande' razão...
A segunda grande razão é um acontecimento que já foi bastante falado pela comunicação social, pelos fóruns, pela blogosfera, pelos cafés, pelas ruas, pelas Escolas, etc, etc. Poderia dar origem a um título, tal como por exemplo:
- "A liberdade por terras dos arcebispos..." ou algo do género, mas procurámos optar por uma via diferente e nem sequer abordámos este assunto 'a quente'. Esperámos primeiro para ver as reacções e as tentativas de explicações (como se pudessem haver explicações para o inexplicável, mas adiante...).

Vamos viajar no tempo. Vamor recuar até à segunda-feira imediatamente a seguir ao célebre jogo sp.braga x BENFICA. Aquele jogo... o tal dos apagões e do corte de água quente no balneário utilizado pelos jogadores do Benfica... Ainda se lembram?

- 2.ª feira, 7 de Novembro de 2011, escola EB 2-3 de Celeirós, Braga, aconteceu isto:


Ainda pior do que o acontecimento em si mesmo foram as explicações dadas.
A explicações foram, e passamos a citar:
- "a sua presença podia ser confundida como uma provocação"...

Provocação?!
De um miúdo e num Estabelecimento de Ensino Público? (de bradar aos céus!)...
Este caso poderia ser visto como uma anedota caso não tivesse sido um acontecimento bem real e que colide, inclusive, com os Princípios Fundamentais da própria Constituição da República Portuguesa.
Então...para que serve afinal uma escola?
Não é para educar? E educa-se atacando ou reprimindo valores, liberdades e garantias individuais, tal como por exemplo o Pluralismo da Liberdade de Expressão?
Educa-se fazendo prevalecer, ou fomentando, o Sectarismo? A seguir vem o quê? Racismo e xenofobia? (Bem, ultrapassando o exagero da comparação, os judeus também foram perseguidos pelos nazis e tudo tem de começar sempre por algum lado...geralmente começa-se sempre pelas coisas mais ínfimas).

O mais grave desta situação é que quem dirige esse tal estabelecimento de ensino, ainda por cima público, revelou "apenas" que além de não ter competência para saber lidar com situações que acontecem dentro da instituição que preside ou lidera(?), não tem igualmente Isenção Social, Cultural, Desportiva e Democrática. Perante isto, jamais poderá dirigir um estabelecimento de ensino e muito menos uma Escola Pública (ou então... outra coisa mais, que nos recusamos a pensar que possa ser real...é que "frutoses e afins" costuma relacionar-se com outras cores clubistas...).
E já agora..."Provocação"?
Coitados dos jogadores do Boavista e do Belenenses (clubes que inclusive venceram provas e campeonatos principais)... E que poderão dizer os jogadores dos 3 grandes, Benfica, Sporting e Porto, quando se deslocam a escolas públicas e se deparam com miúdos que trajam camisolas e equipamentos de clubes rivais?

Parece que continuamos a ter duas coisas a acontecerem neste País (sur)real.
- A norte do Vouga, no que respeita a liberdade clubista, ainda se vive numa espécie de regime do Estado Novo e como tal ser-se benfiquista continua a ser (ou é cada vez mais!) uma espécie de prova de heroísmo, de sacrifício e de resistência (fazendo a devida ressalva a excepções dessa mesma regra).
- Ali para o "condado bracarense" optou-se por plagiar actos e atitudes altamente reprováveis e condenáveis, useiras e vezeiras, praticadas por um certo e determinado dirigente de um certo clube nortenho azulado, e que conduziram o panorama do futebol nacional ao ponto a que chegou (assunto este que já falámos, e muito, neste blogue).
Apetece-nos ainda dizer que: - é sempre preferível um péssimo original do que uma boa réplica, cópia ou plágio. E por fim, relembramos que, nas bocas de certos 'caBalheiros' o BENFICA é que "é o tal clube do Regime Salazarista", não é?
Pois... Ali na secção do lado direito tem lá a remissão para um link externo a este blogue. Façam favor de lá ir e leiam. Leiam e reflictam no "quem é que é quem" ou será antes no "quem o diz é quem o é"?

Há coisas que não podem e nem devem ser deixadas passar em claro, nunca!

Terminamos com uma breve nota de rodapé...
Enviamos daqui uma saudação especial para o brilhante Júlio Machado Vaz que ontem trouxe (e bem!) este assunto para a rúbrica "Topo e fundo" do programa Trio D'Ataque na RTP informação.


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